domingo, 3 de julho de 2011

Hey soul sister ♥ ;

Olá Alma Gémea..
Olá Alma livre preenchedora de vazios imensos; Olá Alma agoniante de loucura a cada viver preciso; Olá Alma delirante da paixão ardente triunfante; Olá Alma pintora, que de passo a passo pinta montanhas de amanheceres explendidos em abraços divinos.
Tu Alma Gémea, algo tão perfeitamente imperfeito, tão maravilhosamente gracioso, tão livremente preso. Tu que não és perfeita mas que fazes o meu tempo perfeito, tu que és distante mas fazes a minha alma chegar tao perto.. Perto do céu, das estrelas, do sol, da lua e do mar. Do meu mar de paixão onde mergulho em céus explendidos de estrelas vivamente apaixonantes de sóis radiantes que espalham em mil luas o fogo do amor. Perfeito é o corpo em voz liberta que soa como mil classes de sol cada vez que a tua mão passa junto de cada traço meu e ai começam as almas uma dança coordenada e ritmica entre o céu e a terra, o inferno e mar. Começa a dança poderosa que faz dos teus braços o meu abrigo e que faz do bater acelarado do meu coração a tua respiração. Juntamo-nos num só mundo, num só corpo e dançamos durante horas em trocas de olhares apaixonantes e beijos triunfantes que fazem de ti o meu perfeito cavaleiro andante.
Tu cavaleiro andante, que me fazes mover as mais grandiosas montanhas, atravessar os mais gélidos oceanos e os desertos mais ardentes só pelo beijo proibido do teu puro sorriso que me deixa a alma cheia. Perdida a mente, questiona como é que é possível existir tanta perfeição concentrada num só corpo, numa só alma, num só coração. Pergunto agora eu, singela de mim própria se isto será o inferno? Este fogo ardente que me deixa a alma ausente a cada aperto aqui, sem ti, a cada minuto que passa por entre os meus dedos deste amor que me beija mas não toca, que eu pinto mas não canto, que me dá mas tira.. Que me dá vida a cada palavra maravilhosa, a cada toque mágico e maravilhoso mas que me tira a tal dita felicidade a cada aperto sem ti, que tira pedaços a cada gritar pelo teu nome, que me tira esperança cada vez que um medo surge e tu não.. não estas aqui do meu lado, comigo, em mim.. Eu preciso de ti. Preciso de ti, em brasa arde a alma que chama pelo teu nome, Alma Gémea. Que chama pelo teu tão viciante beijo, pelo teu tão apetecível abraçar.
A minha Alma Gémea, não é perfeita mas torna o meu mundo perfeito, não é a mais bonita mas faz do meu mundo o mais bonito, é a que me magoa, a que me afasta, que dá asas ao medo e me torna num bloco gelo, sim mas também é a que o meu coração decidiu amar, também é aquela que dá cede ao meu lutar e eu? Eu não vou desistir, vou torna-la melhor porque sim eu sei que ela vale mais que isso..
A minha Alma Gémea, não é a primeira mas é a unica, a unica que encaixou perfeitamente na minha.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Something between life;

Eu sei... Eu sei como os fados irados sao crueis, como são rápidos e abeis demais; eu sei como tudo muda de repente e como a sensação é fria. Eu sei o que é parar no tempo, ouvir o cantar do relógio dentro do nosso peito por cada tock uma batida, por cada tick uma respiração. Sentimo-nos perdidos, sentimos-nos vazios e sentimos o mundo sobre os nossos ombros. Nada do que fazemos é bom o suficiente, não nos sentimos em casa na nossa própria casa e ao fim do dia exaustos sentimos que nada é realmente nosso. Então.. olhamos para as estrelas, para a lua, para as nuvéns e desejamos podermos ser assim, brilhantes, fortes, opacos, sem o poder de nos sentirmos vivos pois por vezes a dor é tão forte que o nosso unico desejo transforma-se na morte. Temos medo de nos deitarmos, tentamos ficar acordados pois tememos o dia de amanhã, tememos o mistério do nosso sonhar. No dia seguinte acordamos com vontade de correr, correr sem parar.. correr pelo mundo, gritar e destruir tudo á nossa volta. Os dias vão passando e nada melhora, só piora. Evitamos estar em casa pois sentimo-nos presos e aí sim o desespero consome-nos..
Eu ja senti isso tudo, já gritei silenciosamente a minha alma já se perdeu nos caminhos da vida, já senti que nada era realmente meu e que a minha vida recuava lenta e dolorosamente.. Sim, já senti isso até ás pontas dos meus dedos. Mas.. a vida trocou-me de novo as voltas e apesar de ser ingrata por vezes passou a fazer sentido, passou a ter uma razão e a razão foste tu. Tu que com os teus vestigios em qualquer parte do meu dia, com os teus pedaços deliciosos de carinho me abriste caminhos e ajudas-te a ver horizontes de praias maravilhosas. Agora, agradeco-te e ao mesmo tempo peço-te desculpa.. se não sou forte para lidar com os teus problemas, se não sou forte ao ponto de os tornar pequenos, peço-te desculpa se a minha alma congela e se as minhas palavras te deixam com frio.. Peço-te desculpa por te amar ao ponto de ter medo, de ter medo de não ser a tua voz, a tua água, o teu abraço; medo de não ser o teu abrigo.
Fases são fases, mas tudo o que a vida rouba, dá a dobrar.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Hard times ;

Falhas, quebras, lágrimas, esforço, suor, luta, desistência, desilução, duvidas, despididas. Dez sentimentos, um corpo, dez respirações, uma alma, dez pensamentos, uma mente.. O tempo quebra e com ele quebro também. O meu coração está uma confusão, não sabe porque razão hade bater nem por quem lutar, não sabe se hade viver ou simplesmente parar. O meu corpo muda juntamente com as explosões sentimentais que ocorrem na minha mente, são dez sentimentos num minuto. Foste tu que partis-te e eu que cai. As promessas estão quebradas no chão e com elas quebra o tempo que nos sufoca e amarga. Passo pelas ruas nuas, com melodias cruas, de mim saiem poesias puras, que eu crio, cito, realizo com o dom da poesia que se pinta com uma melodia Louca e a loucura sai-me assim.. aos poucos, em gritos que vai soltando a minha boca. Num toque, numa saudade de quando o teu sorriso tomava o sentido da minha felicidade.. O sentimento foi embora, chegou a nossa hora. O vento é frio e a chuva que passa, leva os fantasmas da minha alma e com eles leva o meu corpo deixando na memoria a recordação de um abraço solto aquecido com tão pouco.



Separados os corpos, quebradas as almas, os sentimentos sao vagabundos, caminhando por diferentes mundos. Se a vida é vingativa então eu irei ser a doce fugitiva.. Porque a magia não existe nem tao pouco algum tipo de milagre, confesso que olhar para ti tornou-se num massacre, que aperta e não me liberta, deste amor com fogo ardente que se tornou independente. Como o vento, conseguiu fugir tirando o poder e a leveza de nos unir. Foi mais uma desilusão e um passo para o chão, mas não.. não foi em vão, pois és o unico rei do meu coração, foram anos de luta, luta e palavras soltas que agora cairam na real, mas tu continuaras a ser o meu ideal.
O tempo mudou e com ele mudámos também, de uma maneira secreta mas demasiado rápida, sinlenciosa mas explosoricamente, o nosso unico defeito foi não sabermos lidar com os defeitos um do outro.. Faltou o esforço, a luta, o saber amar que ainda hoje é desconhecido, mas tudo bem, guardo-te no pensamento. Amar-te foi tão fácil... mas pelos vistos o amor não chega, pelo menos o nosso não chegou, não chegou para quebrar barreiras nem tão pouco para tornar a nossa imperfeição perfeita a nossos olhos. Agradeco-te pelos momentos, pelos anos, pela confiança, agradeco-te no fundo do meu coração, se não deu certo é porque não estamos destinados e por isso sigo em frente. São dias de luta, dias de glória, é a minha história e és tu para sempre na minha memória.
A vida continua e com ela eu continuo também, perdi uma luta mas não perdi a guerra, ao fim de contas amanhã é outro dia, embora tenha feito uma decisão errada, permaneco na minha estrada que me guia até onde irei reinar um dia..

quinta-feira, 24 de março de 2011

Happyness ;

Hoje vou falar de um sentimento diferente, um sentimento que raramente pintei neste blog, um sentimento incerto, quente e passageiro. Hoje vou falar sobre felicidade, vou falar sobre algo bom, sobre algo doce e tépio, algo acolhedor e maravilhoso de sentir na alma e no corpo.

A verdade é que foram poucos os momentos de felicidade que tive a sorte de cantar durante a minha vida.. a verdade é que o meu mundo sempre girou em volta de fantasmas, de magoas e de rancores; a verdade também é que sempre me disseram que a felicidade não existe, que a felicidade são sensações momentaneas que o nosso cerebro cria no nosso corpo mas que passam, que passam sempre e eu sempre acreditei nisso.. Sempre acreditei que a felicidade não, não exestia até um dia a minha mãe me dizer: "Pois bem, se a felicidade não passa de momentos como tu dizes, tens de aprender a agarrar-te a eles e tens de aprender também a tornar-los maiores que todos os males da vida." Então peguei nisso, guardei bem junto do meu coração e juntei á minha sabedoria criando uma nova filosofia. Agora sim eu percebo, que a vida pode ser demasiado dificil mas os bons momentos servem não para a tornar fácil mas sim, para nos tornar melhores.

Deito-me sobre o mundo e sinto este sentimento puro que me trás á memória as histórias de glórias de quando era criança onde vivia e a absorvia cada traço do universo. Agora sendo eu a adulta de amanhã guardo no meu mundo cada segundo em respirar profundos. No fundo, é o ser e aprender, o saber e o viver, o bem estar e o ficar.

Agora eu pego na pouca felicidade que tenho e pinto caminhos com ela, pinto horizontes, céus e sóis. Pinto o mar, o céu e a terra. Agora faço da sua energia a minha magia onde luto e respiro a vida com um perfeito olhar de puto. Os fantasmas vão continuar a assombrar-me e as magoas iram continuar a magoar-me mas se não sober rir-me dos problemas então corro o risco de perder o chão debaixo dos meus pés. Por isso agora sempre que as lágrimas escorrerem pelo meu rosto, vou deixa-las voar, como o vento, sobre o meu rosto e vou sorrir pois são essas lágrimas que destroiém e dóiem tanto que me fazem de mim a guerreira que sou hoje. Por isso hoje sim, sei o que é felicidade e sei graças a todos vocês que me ajudam a aprende-la e agora sim eu sei falar de amor. Do amor que pinta o mundo, que faz do bairro de lata um jardim perfeito, que faz do charco um lago, que faz da amizade a união e que assim faz de mim o ser na multidão. Hoje falo sobre felicidade, não há muito para dizer pois é algo que não se conta, não se pinta, não se canta mas que se sente. Hoje ao falar assim sobre felicidade, percebo que a felicidade está naquilo que a nossa alma é feita e se ainda nao a descobrimos é porque ainda não sabemos quem somos e se assim é, então mais ninguém o irá saber, e por isso temos de aprender a ignorar quem nos tenta esconder as virtudes apontando-nos defeitos, porque um dia somos nós que vamos estar no topo e são eles que vão estar no fundo.

A vida pode não só ser absurda como também não ter sentido.

(Dedicado a todos aqueles que são a minha pura felicidade e a todos aquelas que me estão a ensinar a sorrir novamente e para vocês fica aqui um pequeno mas sincero Obrigada. Peço desculpa se o texto não é dos melhores mas não consigo encontrar palavras que expressem aquilo que vocês me fazem sentir. Amo-vos..)

quinta-feira, 17 de março de 2011

Bad day ;

Gostava de ter respostas para todas as perguntas e de ter as formulas para todos os problemas.. Assim talvez evitaria quedas como a do dia de hoje. Hoje caí, desiquilibrei-me e tu empurras-te me. Caí com tanta força que não me consegui levantar. Nunca senti o mundo tão pesado sobre os meus ombros e nunca senti os pedaços do meu coração a sentirem tanto a tua falta.
Percebi que não adianta fugir, nem fingir que a vida é cor-de-rosa se depois há dias como os de hoje que nos tiram a respiração e nos deixam vazios. Sinto-me sozinha, o tempo parece-se com anos a passar. É doloroso mas pacifico. Fico longe do barulho e da confusão e mantendo um equilibrio estavel entre o meu silêncio e a minha mente. Há muitas falhas á deriva no meu mar, muitos erros, muito tempo perdido e sobretudo muitas lágrimas em vão. Gostava de por tudo no lugar certo, de concertar todos os erros e fazer o que outrora não foi feito.. mas não vale a pena. Por isso todos os dias, desenho uma nova cara e sorrio para tudo aquilo que me rodeia, desloco-me descretamente e digo que está tudo bem e faço-o porque eu acho que o mundo não me iria compreender. E no meio disto tudo, deparo-me contigo ás voltas.. Vais, vens, foges, mas a vida é demasiado curta. Brincas com a minha mente e queimas-me a alma e por vezes, andas em circulos, sem saires do mesmo lugar. Gostava de ter a tua força (admito) para não deixar que meras coisas me afectassem, meros olhares apagados me destruissem e que meras pessoas me roubassem pedaços mas não consigo, visto que sou demasiado fraca para o fazer, mas como dizem "não é defeito, é feitio".
Vou ficar á espera que o tempo me leve as magoas tal como me levou parte de mim.. Vou ficar á espera que me torne naquilo que era antes e que o meu sorriso se pinte com sinceridade novamente.
Todos nós temos dias maus e o meu foi apenas isso, um dia mau.. Um dia em que ouvi musica ate me doer a cabeça, em que me desfiz em lágrimas e caminhei por ai. Mas como eu disse, foi um dia apenas um dia, não digo que o irei esquecer porque não vou e não vou porque me tornou ainda mais indiferente e mais amarga perante o mundo. Mas não vou fazer dramas nem tão pouco ficar paráda, vou me limitar a andar á deriva, perdida no meu caminho que eu confesso que desconheco, mas como dizem.. Amanhã é outro dia.

quarta-feira, 16 de março de 2011

you ?

De cabelos ao vento, espalhando magia ao movimento de pósinhos mágicos secretos entre olhares e sorrisos assim, passas tu por mim. Com graciosidade caminhas e dominas. Dominas a terra, o mundo, dominas-me a mim. Dominas-me ao ponto de me deixares exausta de tanto te viver, a ti, ás tuas palavras, aos teus actos e gestos, ao ponto de por vezes ficar paráda, caída no chão sem saber o que fazer restando-me apenas questionar o tempo que passa por mim como o vento passa pelas doces árvores.. A tua frieza leva-me todas as respostas outrora ganhadas, leva-me a gravidade, criando um buraco enorme na minha alma deixando-me completamente indiferente perante tudo o que me rodeia. A verdade é que cada vez que te vais embora eu conto os passos que tu dás e isso só prova o quanto preciso de ti do meu lado, porque tu vais e vens, quando queres e te apetece, e é assim que tu vives e que eu vivo (na tua incerteza). E é nesses momentos em que a música me domina tomando a forma veridica, tomando a forma das minhas palavras, do meu corpo, tornando verdade todas as frases cantadas e todos os meus sentimentos guardados só para mim.
Mas todos os dias eu começo um dança nova entre a minha e a tua alma, tentando assim chegar ao teu coração, mas até isso é em vão visto que eu começo e tu páras, mas eu quero por isso luto mesmo sabendo que te vais embora, luto com o coração de alguma forma quebrado por ti. a verdade é que o tempo muda tudo e isto tudo gerou um buraco no nosso caminho, um buraco pequeno e secreto.. E apenas tu tens o dom de o fechar mas o que é certo é que não o feichas, não á vontade, não á esforço nessa tua alma queimada pelo teu inferno. Um dia esse pequeno buraco vai se tornar numa cratera ardente com o poder de nos separar, de nos dividir e deixar sem vestigios da alma de uma da outra. O teu amor é frio e todos os dias ele dança com o meu , numa dança um pouco maléfica.. Pois o meu quente que te abraça e te prende junto do meu corpo é congelado pelo teu que me afasta. E por isso pergunto-te, porque me afastas se eu sei que me queres junto a ti ? O que é certo é que a tua frieza deixa-me sem palavras mas mesmo assim, sem palavras e quebrada, quando essa dança é feita nós permanecemos na únião, sendo nós as únicas pessoas no mundo, no Nosso Mundo, e perante nós nasce o perfeito do "amor-ódio" o que eu acredito que nos une pois no ódio encontramos sempre amor mesmo que seja pouco, muito pouco. Apesar de tudo és um desafio e descobrir-te dá-me vida. Já fiz tudo o que podia, tudo o que conseguia, fiz-o com amor, com carinho e com dedicação e se o fiz foi porque quis e por isso, se agora choram os meus olhos não te culpo, mas não achas que está na altura de me dares respostas ? E de nos dar a nós um caminho unido ?
Não tenho mais nada a dizer visto que me faltam palavras, visto que me sinto muda e cansada do mundo, a não ser que enquanto te vou tendo aos poucos, vou estando bem, pois um misero minuto a teu lado já preenche uma vida.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Empty spaces ;

É quando pensamos que temos tudo que vemos que realmente não temos nada. Tudo á nossa volta, tudo o que pussuimos, não passam de fases.. nada dura para sempre por muito que queiramos, aliás, o para sempre é nada mais nada menos que um mero assento que nós criamos dentro da nossa mente com o prepósito de sentirmos que algo é realmente nosso, quando não é.. A verdade é que quando a vida se torna demasiado dificil de suportar agarramo-nos a pessoas que carregam em nós uma amizade imensa e agarramo-nos a elas para que não nos deixem cair, para que nos segurem e nos protegam da chuva, e assim acreditamos que elas são realmente o ar que respirámos e ai respirás-las a todos os segundos, minutos e horas torna-se numa necessidade. No fundo, as pessoas continuam a acreditar que as amizades são eternas e que aqueles que julgamos que nos amam nunca nos irão abandonar, pelo menos era assim que eu pensava, até o vento me roubar algumas delas e até o fado cruel pintar na minha alma uma partida e uma frida. Quem me agarrava antes de cair, quem me protegia da chuva, quem me refrescava nas tardes de verão com um sorriso e aquecia nos dias de inverno com um abraço foi embora, e deixou-me vazia, deixou-me no chão, sem nada para abraçar, nada para agarrar, nada para amar. Percebi que dei tudo a quem não me deu nada, percebi que amava quem me desprezava. O meu amor por elas criou uma ilusão no meu corpo, criou uma certeza que tudo era perfeito quando não era, que era a serio e que nada nos iria separar, mas todas essas certezas se tornam em marcas de guerra e toda a minha luta por essas ditas "amizades" se tornaram em nada.. Nada, nada, nada e nada. N-A-D-A. Nada. Agora os meus dias não são nada, o meu coração não tem nada e as minhas palavras giram a volta de nada, agora eu surrio para nada, agora o nada ajudou me a perceber que nada do que eu tenho é realmente meu a não ser eu, a minha pessoa e eu própria. Por isso agora, eu abrigo-me em mim, agarro-me a mim e nao me deixo cair, protego-me.
Desde que a maré irada vos tirou da minha alma, a cada manhã de cada dia eu abro os meus olhos e caminho em busca da verdade, em busca de vestigios que me façam lembrar vocês e faço isso na esperança de conseguir um pouco mais de vida. A única sorte que pussuo em mim, é a minha respiração e o meu sentir. A minha alma absorve toda a minha dor num apelo de se sentir viva. Mas, o mundo tornou-se num baseado de mentira e emporrões para o chão. A liberdade, a diferença e os verdadeiros amigos não existem. As pessoas tornaram-se feias, tornaram-se mediucres, crueis e eguistas, e isto não irá mudar nunca, as pessoas não irão mudar nunca, pois as pessoas não mudam apenas aprendem a esconder os seus defeitos. A minha compreensão está longe de algum dia compreender estes novos seres sociais, pois na minha opinão se me tiverem de amar têm de me amar com os meus defeitos, com as minhas diferenças, como eu sou. Fico comigo e com o tempo. Enquanto eu estou firme e comigo, mantenho-me bem, um dia o mundo ficará bem. A verdade é que nunca encontrei um sitio em que pudesse chamar de casa, mas se a minha vida está perdida e eu não a sei encontrar então eu não mereco nada mais do que eu tenho, porque no fundo nada do que eu tenho é realmente meu e os meus lindos sonhos não fugiram á regra...
O meu sonho sempre foi viver junto á praia, onde céu e mar se abraçassem e sol e vento me acalmassem, viver de uma maneira simples e pura e sozinha descubrir cada pedaço de mundo, cada pedaço de ar puro, para além de não haver mais nada que me prenda aqui eu não sei mais onde está esse sonho. Perdeu-se juntamente com a minha vida e eu não sei mais quem sou, o que faço aqui, como é que eu posso dizer que estou viva ? Enquanto o meu coração for mole demais e eu não deixar endurecer, enquanto o meu medo de falhar for maior que o meu corpo então eu irei continuar assim, sem tentar. Mas nem tudo é mau pois no meio disto tudo descubri um novo sentimento, o silêncio e apesar de ainda estar a tentar perceber este bem estar que ele me proporciona, por enquanto é bom senti-lo e por isso irei faze-lo até me passar este efeito calmante, ate eu achar que estou bem o suficiente para me entregar a um mundo barulhento e confuso, sim até lá, vou viver no silêncio, no meu silêncio.
Espreito amargamente por uma porta encostada, observo como o meu mundo gira lentamente num soprar melancolico em volta de partidas dolorosas e rastos ausentes com pequenos pedaços do meu coração, de mim. Apenas já não consigo acreditar que há por ai alguém diferente com o poder de mudar o meu mundo novamente e é lá (no meu mundo) que faz falta alguém que no fundo não existe. Cheguei a uma fase onde tudo o que eu é agarro são pequenas e lindas memórias e enquanto as agarro o nada impreciso vai abraçando o silencio que o meu corpo consome num aconchego incógnito. Como eu disse é uma fase e irá passar mas até lá, fico assim, no meu jeito.