Guardo em mim, no meu olhar, cada momento nosso. Mas dou-os ao vento para que ele os possa levar para longe. Acendo agora uma vela e sento-me a sentir o teu leve e suave cheiro. Mas o vento apaga-o e com ele apaga também a chama. A chama do que sinto por ti, desta mágua amarga e intensa. Caminho agora para o meu porto de abrigo (o passádo), que és tu. Mas não posso, não quero! Afasto-me mas tu aproximas-te. Vivi tanto tempo no sonho que acabei por tropeçar na realidade e agora estou a rebolar no meio de tantas incertezas e porquês. E tu corres, porque a vida é demasiado curta. Será tarde? Não, nunca é tarde. Nunca é tarde para amar mas para voltar atráz ? Sim, é tarde. E agora quem corre , quem foge sou eu. Não de ti mas sim do que sinto por ti, que me derruba tipo dominó.
És agora um vento, que me marcou, que ainda vive em mim, mas que ja passou, que foi embora. Continuo então o meu caminho, sem medos nem receios, porque sim.. o caminho é em frente.
adoro, adoro, adoro.
ResponderEliminar