Como o vento que me embala na escuridão da noite e me leva por ruas frias e distantes, por caminhos dificies e sombrios, por marés de correntes fortes e ondas longicuas. Arrepia, é triste. A defenição está sem defenição e os porquês sem resposta. E caminho por becos escondidos. A alma vagueia nua no pensamento que é desaparecer. Procuro agora os pedaços do meu coração partido que chora de incertezas no toque das palavras. O meu corpo está fraco, reflecte a necessidade do toque que lhe dava vida, que fazia o coração bater mais depressa, mas esse agora está partido e o toque já nao toca e a pele já não sente. Ganhei asas. Mas de que vale ter asas se não tenho céu para voar ? O meu céu desapareceu, assim como por magia. Posso estar sozinha mas o pensamento esse sim, está acompanhado. Pois vagueia e vagueia nessas memórias adormecidas, enriquecidas. Porém, estou perdida no mar sem porto onde embarcar.
O doce virou amargo.
Isto é a saudade, que dói e rói.
É uma mágoa imensa de uma paixão intensa !
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