Estou sentada no meu jardim, olhando armagamente para o mundo. Tudo o que tenho é apenas um caderno e um cigarro nas mãos. Um cigarro.. Algo que aos olhos de outros mata sendo ele um fruto proíbido, mas a mim; a mim dá-me vida, é algo que não dói, que não magoa, que não faz frida, algo que não critica, algo quente que me aquece e me dá vida aos poucos, que permanece e que nunca vai embora e o seu fumo que sai suavemente pela minha boca são todas as magoas que guardo dentro do meu peito e que vão saindo assim, lentamente e quando o tenho comigo, nas minhas mãos, esqueco tudo, o tempo pára, sou só eu e o cigarro e ai não penso em mais nada. Mas como tudo acaba o cigarro acabou e agora apenas me resta o meu caderno que me abraça a alma e me leva com ele. Olho mais um vez em redor, estou sozinha a olhar para o rasto que os pedaços do meu coração partido deixaram sobre os meus passos e sobre as minhas lágrimas. A vida é demasiado injusta. A verdade é que só acontecem coisas más a pessoas boas e acreditem que se isso é assim é com o objectivo de as tornar mais fortes. Eu sou forte mas por vezes a vida chicoteia-me com tanta força que toda a minha força vai saindo aos poucos no sangue que derramo derivado ás minhas fridas abertas. Agora estou sem forças, não consigo perceber porque é que as pessoas são tão eguistas, preconceituosas, tão más. Há muito que estava magoada, mas o dia de hoje está-se a tornar demasiado dificil. Se eu pudesse ficava num sitio onde fosse só eu e o meu caderno, onde as pessoas más não existissem, onde não sentisse e apenas existisse, mas como dizem "não temos de existir temos de viver", mas viver para que ? Se temos pessoas que nos tiram a força de o fazer?! A verdade é que gostava de ser forte o suficiente para deixar que meras palavras e meros actos não me magoassem, mas não consigo.. As palavras más doiem imenso e o pior é que não vão embora, em vez disso permanecem como fantasmas que nos vão assombrando ao longo da nossa vida sobretudo nos momentos mais dificieis. Acho triste que as pessoas se tenham tornado nestes seres feios capazes de nos tornarem pequenos, demasiado pequenos aos olhos do mundo.
Eu só queria que estivesses aqui, para me abraçares, para me tornares grande, queria que estivesses aqui para me colares e me aqueceres o coração e a alma, para tornares tudo mais fácil com esse teu sorriso lindo. Mas não estás.. e por isso resta-me apenas criar forças por mim própria, se não o sou por mim então prometo que irei ser por ti. Agora fecho o caderno e conto o tempo até os meus olhos te voltarem a encontrar. O tempo cura tudo mas nem tudo o que parte se volta a colar, é certo. Vou permanecer aqui sentada, neste jardim frio e melancolico, á tua espera enquanto o mundo me vai caindo em cima.
Eu só queria que estivesses aqui, para me abraçares, para me tornares grande, queria que estivesses aqui para me colares e me aqueceres o coração e a alma, para tornares tudo mais fácil com esse teu sorriso lindo. Mas não estás.. e por isso resta-me apenas criar forças por mim própria, se não o sou por mim então prometo que irei ser por ti. Agora fecho o caderno e conto o tempo até os meus olhos te voltarem a encontrar. O tempo cura tudo mas nem tudo o que parte se volta a colar, é certo. Vou permanecer aqui sentada, neste jardim frio e melancolico, á tua espera enquanto o mundo me vai caindo em cima.
Está lindo ^^
ResponderEliminarObrigada Mónica :)
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