Eu já fui uma rainha e já tive um rei do meu lado, e juntos, já fomos grandes, gigantes, já governámos um mundo, o nosso mundo lindo e maravilhoso.
Partilhamos amor, descubrimos novos sentimentos sensacionais, apagámos todo o nosso passádo amargo e construimos um presente doce, que como uma melodia soava em nós, no nosso corpo, nas nossas bocas e na nossa alma como mel que nos abraçava, aquecia e envolvia. E o mundo ia girando ao sabor dos nossos passos e ia respirando ao rebentar dos nosso abraços. Tudo tinha cor.. É verdade sim, o nosso reino tinha cores fortes e quentes e o nosso céu tinha mil sóis que nos faziam brilhar perante o povo. Cada cor tinha um pedaço nosso, do nosso coração, eram as cores perfeitas do amor, do nosso amor. O tempo era sempre quente e refrescante e os nossos corpos expostos á mãe natureza vibravam ao toque do ar libertante. As tuas palavras melosas e calorosas envolviam-me numa dança solta entre os teus longos e belos braços que me abraçavam e me agarravam á medida que essas palavras iam saindo da tua boca num segredar explendido em volta dos nossos corpos que se tornavam apenas num só.
Mas o tempo foi passando, e um dia, acordei e não te senti mais comigo, senti-te ausente, frio, inseguro. Os mil sóis que nos faziam brilhar cairam tornando o nosso reino escuro, amargo, triste, sombrio e tornando-me a mim transparente a teus olhos. O nosso mundo parou e o ar acabou, o vento suprou, fez chuva, trovejou e à medida que as ondas do mar do nosso amor destruiam o nosso caminho iam me chicutiando arduamente deixando-me sem forças. O nosso mundo girava agora em torno de um olhar apagado. O meu rei foi-se embora.
Fiquei paráda no tempo a tentar perceber as minhas falhas, os meus erros, tu eras o meu rei e o nosso amor deveria ser mais forte que qualquer obstáculo, ao fim de contas, tu eras o Homem, o elo mais forte, mas tornaste-te num cobarde por pegares no amor da tua rainha, de uma mulher pura e verdadeira e o deitares fora. O que é certo é que mais cedo ou mais tarde as coisas que amamos perdemos é por isso que devemos sempre cuidar delas ao ponto de criar estratégias inteligentes e ao mesmo tempo sinceras para que o nosso caminho seja sempre o mesmo. Mas tu prometes-te me que era para sempre e agora foste embora.. Deixas-te uma batalha a meio e fizes-te um desvio lento mas ao mesmo doloroso do meu caminho. Apesar de toda a tristeza e magoa que vou engulindo a seco sinto uma raiva imensa por saber que preferiste desistir em vez de lutar, por ver que afinal eras nada mais nada menos que um fraco.
Estou coberta de gelo, paráda a contar o tempo, o meu coração está partido no chão e a minha alma grita, chora em torno de todos os pedaços ardentes pintados com o choro da tua ida. Podes não governar o nosso mundo, o nosso reino mas governas o meu coração que embora partido bate aos poucos por ti. Por enquanto resta-me apenas ser forte e como uma verdadeira rainha seguir em frente, resta-me apenas levantar-me por mim própria, erguer a cabeça e construir o meu caminho, remar contra a maré e governar o meu mundo sozinha enquanto te respiro em mim. Foi o nosso fim mas não foi o meu fim e embora nem tudo o que parte se volte a colar o tempo cura tudo e o vento em conjunto com a natureza abraçam-me e consolam-me unindo-se com o tempo amargo com um rasto de uma ausência tua que me vão colando os pedaços e curando as fridas...
Esta é a minha nova batalha, lutar contra a tua ausência que me destruiu por completo a alma. Apesar de ter seguido em frente e viver contigo apenas em mim, sentada, no nosso trono, no nosso mundo e reino, guardo o teu cheiro na minha pele, o teu sabor na minha boca, os teus traços nas pontas dos meus dedos e espero por ti como irei faze-lo para sempre, irei faze-lo até eu achar que é tarde demais.. Irei faze-lo até o meu amor por ti ir embora como tu foste.
Partilhamos amor, descubrimos novos sentimentos sensacionais, apagámos todo o nosso passádo amargo e construimos um presente doce, que como uma melodia soava em nós, no nosso corpo, nas nossas bocas e na nossa alma como mel que nos abraçava, aquecia e envolvia. E o mundo ia girando ao sabor dos nossos passos e ia respirando ao rebentar dos nosso abraços. Tudo tinha cor.. É verdade sim, o nosso reino tinha cores fortes e quentes e o nosso céu tinha mil sóis que nos faziam brilhar perante o povo. Cada cor tinha um pedaço nosso, do nosso coração, eram as cores perfeitas do amor, do nosso amor. O tempo era sempre quente e refrescante e os nossos corpos expostos á mãe natureza vibravam ao toque do ar libertante. As tuas palavras melosas e calorosas envolviam-me numa dança solta entre os teus longos e belos braços que me abraçavam e me agarravam á medida que essas palavras iam saindo da tua boca num segredar explendido em volta dos nossos corpos que se tornavam apenas num só.
Mas o tempo foi passando, e um dia, acordei e não te senti mais comigo, senti-te ausente, frio, inseguro. Os mil sóis que nos faziam brilhar cairam tornando o nosso reino escuro, amargo, triste, sombrio e tornando-me a mim transparente a teus olhos. O nosso mundo parou e o ar acabou, o vento suprou, fez chuva, trovejou e à medida que as ondas do mar do nosso amor destruiam o nosso caminho iam me chicutiando arduamente deixando-me sem forças. O nosso mundo girava agora em torno de um olhar apagado. O meu rei foi-se embora.
Fiquei paráda no tempo a tentar perceber as minhas falhas, os meus erros, tu eras o meu rei e o nosso amor deveria ser mais forte que qualquer obstáculo, ao fim de contas, tu eras o Homem, o elo mais forte, mas tornaste-te num cobarde por pegares no amor da tua rainha, de uma mulher pura e verdadeira e o deitares fora. O que é certo é que mais cedo ou mais tarde as coisas que amamos perdemos é por isso que devemos sempre cuidar delas ao ponto de criar estratégias inteligentes e ao mesmo tempo sinceras para que o nosso caminho seja sempre o mesmo. Mas tu prometes-te me que era para sempre e agora foste embora.. Deixas-te uma batalha a meio e fizes-te um desvio lento mas ao mesmo doloroso do meu caminho. Apesar de toda a tristeza e magoa que vou engulindo a seco sinto uma raiva imensa por saber que preferiste desistir em vez de lutar, por ver que afinal eras nada mais nada menos que um fraco.
Estou coberta de gelo, paráda a contar o tempo, o meu coração está partido no chão e a minha alma grita, chora em torno de todos os pedaços ardentes pintados com o choro da tua ida. Podes não governar o nosso mundo, o nosso reino mas governas o meu coração que embora partido bate aos poucos por ti. Por enquanto resta-me apenas ser forte e como uma verdadeira rainha seguir em frente, resta-me apenas levantar-me por mim própria, erguer a cabeça e construir o meu caminho, remar contra a maré e governar o meu mundo sozinha enquanto te respiro em mim. Foi o nosso fim mas não foi o meu fim e embora nem tudo o que parte se volte a colar o tempo cura tudo e o vento em conjunto com a natureza abraçam-me e consolam-me unindo-se com o tempo amargo com um rasto de uma ausência tua que me vão colando os pedaços e curando as fridas...
Esta é a minha nova batalha, lutar contra a tua ausência que me destruiu por completo a alma. Apesar de ter seguido em frente e viver contigo apenas em mim, sentada, no nosso trono, no nosso mundo e reino, guardo o teu cheiro na minha pele, o teu sabor na minha boca, os teus traços nas pontas dos meus dedos e espero por ti como irei faze-lo para sempre, irei faze-lo até eu achar que é tarde demais.. Irei faze-lo até o meu amor por ti ir embora como tu foste.
Resta-me guardar o teu sorriso no meu olhar, as tuas promessas falhadas e quebradas nos meus ouvidos e a felicidade que me propocionavas em cada abraço tépio, em cada mão únida e em cada acto de amor na minha alma e resta me apenas dizer-te: até um dia rei leão;
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